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Como evitar a matança de judeus?

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Aproxima-se o Natal. Um padre resolve erguer uma linda árvore natalina, convida famílias e crianças para a inauguração, prepara música e alimentos. Uma pequena multidão alegre, famílias com seus filhos e netos em roupas de festa, sorrisos e encontros. E de repente, de algum lugar, atiradores começam a descarregar suas armas sobre a multidão. Doze mortos, inclusive o padre, mais algumas dezenas de feridos. O motivo para tantas mortes e feridos é apenas um: para os assassinos, cristãos não merecem viver. Não interessa se são educados ou analfabetos, de direita ou de esquerda, patrões ou empregados, ricos ou pobres, locais ou turistas. A única razão para o morticínio é o fato de serem cristãos.

Agora troque a palavra cristãos por judeus e releia o parágrafo acima. Foi exatamente o que ocorreu em Sidney, na Austrália. Centenas de judeus se congregaram na praia de Bondi para o acendimento da primeira vela da festa de Chanuká, a festa das luzes judaica. Barracas distribuíam sonhos, palhaços brincavam com as crianças, coro cantava músicas alegres até que, de repente, irromperam tiros de metralhadoras. Até o momento em que escrevo, 15 pessoas foram mortas, inclusive o rabino que organizou a festa.

Os monstros assassinos não perguntaram quem era sionista ou antissionista. Não perguntaram quem apoia ou discorda da política de Israel. Não se interessaram em saber a idade das vítimas, se são judeus natos ou convertidos, se praticantes ou distantes da fé. Para eles, o simples fato de professarem o judaísmo era motivo suficiente para morrer. Aniquilar judeus é sua bandeira. Esta ideologia maligna é aprendida em mesquitas financiadas pelo Irã e executada por árabes que seguem a cartilha de Hitler.

Para estes assassinos, o silêncio de grande parte da humanidade funciona como aprovação. E quem cala, consente; mesmo sem querer, aprova e com seu silêncio, endossa.

Jamais o que começou com judeus terminou só com judeus. Veja-se o morticínio que também sofreram os ciganos, os gays, os deficientes físicos, os socialistas e outros grupos na 2ª Guerra Mundial. Ou as perseguições aos islâmicos após o início da inquisição contra os judeus.

O que ocorreu aos quakers na Inglaterra, aos huguenotes na França ou aos armênios na Turquia é consequência direta do silêncio nas perseguições aos judeus. E os cristãos no Sudão, na República Centro-Africana, na Somália e em outros países islâmicos são apenas avant-première do que pode ocorrer na Europa em pouco tempo e nas Américas um pouco mais tarde.

A perseguição racial precisa ser contida imediatamente, pois nenhum grupo estará seguro de que um outro grupo seja massacrado.

É hora de levantar as vozes na TV, nas rádios, na Internet, nas igrejas, nos grupos sociais como Rotary, Lions, Maçonaria, Rosacruzes etc.

Se não o fizermos, o que acaba de ocorrer com os judeus acabará por ocorrer a outros grupos. Será só questão de tempo.

Marcos L. Susskind é ativista comunitário, palestrante e guia de turismo em Israel.

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