O calor intenso tem sido o principal desafio para os moradores de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que enfrentam dias seguidos de temperaturas escaldantes e sensação térmica insuportável. Enquanto algumas regiões da cidade conseguem amenizar o calor com a proximidade do mar, bairros mais afastados sofrem com a ausência de ventilação e o acúmulo de calor em áreas urbanizadas.
Bairros mais quentes e a variação térmica na Zona Oeste
O fenômeno conhecido como ilha de calor urbana tem sido uma realidade cada vez mais presente para quem vive em Campo Grande e adjacências. A falta de áreas verdes, o excesso de construções de concreto e o fluxo intenso de veículos criam um ambiente propício para que as temperaturas subam ainda mais.
Dados recentes apontam que as máximas podem variar até 7°C dentro da própria Zona Oeste, dependendo da região e da influência de fatores naturais, como a presença de árvores e a proximidade com áreas abertas. Enquanto bairros próximos à Mata Atlântica podem ter um respiro térmico, as áreas mais urbanizadas e asfaltadas chegam a registrar temperaturas sufocantes.
Sensação térmica nas alturas e impactos no dia a dia
Além das temperaturas elevadas registradas nos termômetros, a sensação térmica tem ultrapassado os 50°C em determinados períodos do dia, tornando o cotidiano dos moradores ainda mais difícil. Em bairros como Inhoaíba, Cosmos e Santa Margarida, o calor intenso tem impactado diretamente o comércio local, a rotina dos trabalhadores e até a saúde da população.
A exposição prolongada a essas temperaturas pode causar desidratação, exaustão térmica e até insolação, especialmente entre idosos e crianças. Moradores relatam que até mesmo dentro de casa é difícil encontrar alívio, já que a estrutura das construções retém calor por longos períodos.
Por que Campo Grande está tão quente?
O calor excessivo na região é resultado de uma combinação de fatores urbanos e naturais. A ausência de áreas verdes, o crescimento desordenado e a urbanização acelerada contribuíram para a formação de ilhas de calor. Além disso, o Maciço da Pedra Branca impede que a brisa marítima chegue com força suficiente para refrescar a região, tornando Campo Grande um verdadeiro forno nos dias mais quentes.
Estudos apontam que áreas mais arborizadas conseguem reduzir significativamente a temperatura ambiente, criando microclimas mais amenos. No entanto, a rápida expansão urbana da Zona Oeste fez com que muitos desses espaços fossem substituídos por construções de concreto e asfalto, que absorvem e retêm calor durante todo o dia.
Previsão do tempo e dicas para amenizar o calor
A previsão para os próximos dias indica que as temperaturas continuarão elevadas, sem previsão de chuva significativa. A sensação térmica pode continuar ultrapassando os 45°C em Campo Grande, especialmente no período da tarde.
Para amenizar os efeitos do calor extremo, algumas medidas podem ajudar:
✅ Hidrate-se constantemente, ingerindo muita água ao longo do dia.
✅ Evite exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h.
✅ Use roupas leves e frescas, preferencialmente de algodão e cores claras.
✅ Mantenha a casa ventilada, abrindo janelas e utilizando ventiladores ou climatizadores.
✅ Se for sair, proteja-se com chapéu, óculos escuros e protetor solar.
O calor extremo tem sido um desafio para toda a cidade, mas na Zona Oeste, os impactos são ainda mais intensos. A longo prazo, a necessidade de mais áreas verdes, planejamento urbano sustentável e estratégias de resfriamento se tornam fundamentais para tornar o clima da região mais suportável.
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